Viver é uma ARTE!!
Arriscar, ser perseverante, assumir e dar sentido às coisas de uma forma positiva e evolutiva depende de cada um de nós; da nossa forma de olhar e sentir a vida. Por isso VIVER É UMA ARTE! "A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte." Indira Gandhi
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Ser professor e dirigir professor em tempos de mudanças
Lourdes Bazarra – Olga Casanova – Jerónimo Garcia Ugarte
Por Leonor dos Santos Rodrigues
Os autores iniciam o livro com o conceito de Educar, no qual é humanizar – recuperar e acrescentar em cada pessoa pulsações de humanidade que dá sentido a vida: crer e confiar no ser humano, engrandecer o potencial de inteligência, responsabilidade e ternura de cada ser humano.
Ressalta ainda sobre a incerteza e a realidade no ato de educar que nos leva a uma pedagogia interrogativa, pedagogia do mistério, na qual deve persistir a esperança no futuro e a confiança no trabalho. E como educadores de qualidade o principal interesse deve estar em aprender e não somente em ensinar. Pois o grande desafio da educação é formar cidadãos para enfrentar a incerteza do novo milênio.
Por isso ser professor em tempo de mudança deve ter as seguintes características: ter paixão em pesquisar e inovar, ser bom comunicador e educador, ter capacidade para criar estratégias que ajuda os alunos a compreender, estarem preparados para ensinar sobre a vida (relacionar conhecimento e vida), ser feliz, pois é muito difícil que uma pessoa com baixa auto estima possa transmitir entusiasmo e paixão pela aprendizagem, conhecimento, valores, solidariedade, respeito pelos direitos humanos e compartilhar afeto e esperança com as crianças. E ainda valorizar o conflito como fonte de descoberta e de aprendizagem, como problema para ser vencido. Deve ser capaz de um bom relacionamento, entusiasta, de compreensão empática e que ministrem conhecimento ao mesmo tempo teórico e prático, superando a separação entre as disciplinas. Uma aprendizagem de qualidade deve pensar o que o aluno deve fazer com a informação que lhe é entregue. Qualquer matéria lecionada deve manifestar relação com a vida.
Para um novo século o professor deve ter duas paixões: de comunicar e contagiar porque o ensino é o reflexo de como somos, como vivemos e como pensamos. Nossos alunos nos escutam, nos observam, captam nossas virtudes, nossas contradições e nos interiorizam através do que nós traduzimos pela metodologia, pela relação, pela valorização dos mesmos como pessoas que estão crescendo, aprendendo e sentindo satisfeito, que é o eixo do aprender.
O livro enfoca bastante as características de uma liderança: pensamento crítico, boa capacidade de observação, autoridade e respeito, criatividade, equilíbrio, análise, comunicação e empatia, capacidade de trabalho em equipe, paixão pelo conhecimento e pela vida.
Para dirigir professores em tempo de mudança os diretores têm como missão transformar o corpo de professores em uma força envolvente de criatividade com capacidade para progredir e continuar construindo num mundo em contínua mudança. Isso é possível a partir de seu total envolvimento, inclusive com plano de formação para os professores, envolvendo:
a) formação acadêmica – novas metodologias de ensino e aprendizagem;
b) formação ética e social – transmissão de valores e competências sociais;
c) formação diretiva – para assumir ponto de responsabilidade.
Além da formação, os autores pontuam a necessidade de uma avaliação de processos para redirecionar o caminhar e avaliação final da eficácia.
Faz sentido a observação feita com relação ao medo da avaliação que é caracterizada como a pouca capacidade de autocrítica; medo de perder a falsa segurança do costume; incapacidade emocional para desfrutar os sucessos dos outros e compartilhar solidariamente dos seus erros. O sucesso profissional do outro é vivido como ameaça da incapacidade de ser protagonista. No caso de professor “queimado” o diretor deve analisar junto com ele as razões da atual situação e tentar criar um profissionalmente como meio para atingir os alunos. Quanto mais ele for feliz mais se comprometerá com seu trabalho e ajudará os alunos a viverem suas emoções.
Ainda insistindo no papel da liderança os autores pontuam as principais ferramentas da direção como sendo a comunicação. A má comunicação pode acabar com o sonho dos professores por se sentirem ignorados e pouco reconhecidos. Na comunicação fechada não existe diálogo entre o diretor e os professores, a mesma é feita pelos diretores intermediários, que nem sempre tem competência e interesse para tal. Na aberta, a direção fala com todos, elogia, compartilha crítica, ajuda a corrigir. Os professores precisam saber que opinião os diretores têm do seu trabalho. Nesse tipo a comunicação precisa ser:
a) informal – maior afinidade e confiança que reforça a possibilidade de uma comunicação profissional sincera e eficaz.
b) profissional – criar uma relação próxima, sincera, presidida pelo princípio da colaboração na criação de um espaço de diálogo crítico construtivo.
Assim, o diálogo e a organização colocarão um fim na presença de rumores maléficos na escola, até mesmo no que diz respeito à preferência de comportamentos individuais de educadores. Faz se necessário então, um consenso sobre relação próxima e respeitosa dos professores aos alunos que permitam condições necessárias para aprendizagem adequada que os favoreçam buscar conselhos, experiências, ajuda. E também que coordenador e professores sigam as mesmas normas de comportamentos e comunicação na entrevista com os pais na qual o objetivo principal é criar um espírito de colaboração, pois a tarefa de educar deve ser compartilhada e convergente.
A educação exige de nós a empatia que é comunicar se, participando da realidade do outro, compreendendo atitudes e sentimentos, aceitando o seu ponto de vista, com capacidade para escutar e compreender.
É interessante a análise feita pelos autores sobre a importância do trabalho em equipe e individual. Os dois têm sua importância de acordo com a demanda do problema ou da resposta imediata.
Ressaltam que não há um trabalho em equipe. Há um considerável individualismo com competitividade ou colaboração desinteressada. A cultura do sucesso individual afeta a responsabilidade em relação à equipe. Em vez de trabalhar em colaboração com, trabalha em comparação com.
Não esquecendo que também o trabalho em equipe sacrifica muitas potencialidades individuais. É preciso conhecer quais projetos professores rendem mais, se em equipe ou individual.
O trabalho em equipe aumenta a capacidade para inventar novas possibilidades de sucesso na conquista de objetivos educativos.
Por tanto, para ser um educador de qualidade, um líder deve desenvolver várias capacidades:
1- Aprender a criticar sem agredir;
2- Aceitar a crítica sem sentir agredido e reconhecer a possibilidade de construir algo novo na busca de solução conjunta;
3- Perceber que no trabalho em equipe existe sempre o ganhar-perder. Nem sempre suas idéias são as mais brilhantes. Trata se de ver a diversidade como oportunidade de compartilhar e chegar a um consenso.
4- Fazer e dirigir mudança – antecipar e modificar as coisas antes que ela vá mal.
5- Marcar um caminho e assumir a incerteza – marcar caminho onde não há certeza aonde nos levará. Enfrentar o futuro na falsa tranqüilidade da estabilidade.
6- Capacidade de criar um clima interno e externo positivo - criar situação profissional gratificante para todos com satisfação de pais e alunos. A auto revisão dos indicadores de clima é necessário. Lembrando que um líder nunca terá todo mundo ao seu lado.
7- Capacidade de exercer uma pressão dominante sobre um grupo. Um líder não impõe, mas coordena as potencialidades criativas de sua equipe. Poder para dirigir e partir do respeito profissional.
8- Capacidade de ser e não de parecer – ser um exemplo a seguir e não se preocupar em aparecer. Ajudar os outros a alcançar suas metas profissionais. Ter humildade e sinceridade. Transformar professores em líderes diante de seus alunos.
9- Capacidade de Comunicar se, com empatia e sinceridade. O problema não está tanto no que diz, mas como se diz. A comunicação sincera é sempre uma porta aberta para a mudança e para recondução positiva de um conflito.
A primeira missão do diretor é apresentar um projeto composto de fins e métodos, os quais são motivados por:
Detectar que alguma coisa vai mal.
Antecipar-se à mudança – romper a monotonia.
O projeto pode ter um fim direto, o que se quer conseguir; e um fim indireto, outras obtenções benéficas sem ser programadas.
Em casos de situações negativas, dedicar a primeira parte do projeto à recuperação do clima da Escola e de uma intenção positiva de participação. A confiança do líder e sua clareza na apresentação ajuda recuperarem as muitas dúvidas e medo.
Para qualidade da execução deve fixar se poucos objetivos realizáveis, com ações claras, distintas e concretas que podem ser realizadas e avaliadas por toda equipe durante o seu desenvolvimento. Avaliadas num espírito de crítica construtiva, responsável e solidária.
A leitura desse livro leva o líder escolar a refletir sobre a sua liderança e tomar posturas transformadoras, principalmente no que se refere à relação interpessoal.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Participei de 4 oficinas financiada pela SEDUC: Liderança transformadora na escola, Como avaliamos na escola, Uma experiência Matemática - a tabuada na prática , o uso do blog como ferramenta pedagógica e várias conferências. Pensa! Ainda fiz uma oficina de maquiagem! Amei!Valeu organizadores!
quinta-feira, 21 de julho de 2011
RESENHA - CURSO OPE
CARBONELL, Jaume. A aventura de Inovar: A mudança na Escola. São Paulo: Artmed, 2002. 120 p.
Por Leonor dos Santos Rodrigues
domingo, 8 de maio de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de junho de 2010
O filme na aula!
O filme “Céu e inferno” foi escolhido para ser explorado em sala de aula, no qual aborda tema sobre a origem da vida, o nascimento das estrelas, o sistema solar e o episódio quando um pequeno cometa atingiu a Terra em 1908, provocando uma enorme explosão na Sibéria. Este filme permitiu compreender as altas temperaturas e o seu superlativo efeito estufa.
Os recursos da TV Escola são ricos e diversificados nos possibilitando uma melhor ferramenta para atender as necessidades de aprendizagem dos alunos, vez que o vídeo, as pesquisas em bibliotecas e sala de informática serviu de complementação ao conteúdo do livro texto e forneceu embasamento teórico para o debate, momento em que os alunos se posicionaram quanto a Origem da Vida, o processo que acarreta o efeito estufa, a extinção de vários seres vivos ocasionados por processo natural e pela ação do homem. Além do mais possibilitou a interdisciplinaridade com as disciplinas de Português, Geografia e Ciências. Foi bastante interessante quando um grupo de alunos levantou a discussão sobre os efeitos do vulcão e as altas temperaturas do centro da Terra, incentivando e fazendo acontecer uma demonstração científica que foi apresentada a outras turmas. Durante a pesquisa no laboratório de informática foi solicitados dos alunos uma produção de texto digitado, com apresentação de hipertexto, ilustrada com imagens relacionadas ao texto. Houve uma intensa integração no manuseio das tecnologias. A inovação valeu o entusiasmo e aprendizagemdos alunos!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Aula com recursos audiovisuais
Não tem espaço para indisciplina, vez que os alunos ficam bastante envolvidos com as várias dinâmicas participativas e demonstram a sua compreensão através das socializações dos conteúdos, eu diria, a troca de experiências em aprendizagem.
domingo, 23 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Aula do EPROINFO: material digital
Nível de Ensino: Ensino Fundamental Inicial Componente Curricular: Ciências Naturais Tema: Ambiente Título: Sistema Solar |
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terça-feira, 27 de abril de 2010
Ensinando com hipertexto
A minha primeira aula utilizando hipertextos, para a maioria dos alunos, foi uma experiência nova, ficando bastante envolvidos com as novas oportunidades. Conseguiram aprender bem o conteúdo dinamizado pela socialização da aprendizagem e de descobertas.
O conteúdo trabalhado foi a 2ª Lei de Mendel, o que levou a uma revisão da 1ª lei através do link no mesmo texto.
Foi mais fácil a condução da aula vez que o conteúdo foi disponibilizado no data show para melhor interação com os alunos durante as discussões das dúvidas. Aula Show!